terça-feira, 23 de junho de 2015

Resenha: A Dama da Ilha - Patricia Cabot - Editora Essência




A Dama da Ilha
Autor: Patricia Cabot
Editora: Essência
Categoria: Romance de época
I.S.B.N.: 9788576657354
320 Páginas
1ª Edição - 2011


Sinopse


O Marquês de Stillworth, Reilly Stanton, quer reconstruir o seu orgulho ferido comprovando para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói e não um bêbado inútil como afirmou sua ex-esposa.

Ignorando todos os conselhos sensatos que recebeu, o londrino Stanton assume um posto médico na remota Ilha de Skye convencido de que pode conviver com as condições de vida, digamos... primitivas. É aí que conhece a senhora Brenna Donnegal, e por mais que tentasse, Stanton não consegue ignorar aquela bela mulher.

Ela ocupou o antigo papel do pai como médica local da Ilha, e está mais do que irritada por encontrar Dr. Stanton assumindo seu trabalho e a casa de campo de seu pai. Por bem ou por mal, ela dará o castigo merecido ao usurpador. Mas o que começa como uma faísca de um cabo de guerra entre dois corações orgulhosos logo inflama no fogo ardente da paixão.


Minhas impressões


Como sempre falo sobre os livros da lindona Patricia Cabot...IMPOSSÍVEL não amá-la e não se deliciar com as suas estórias.

O livro, lógico é lindo, divertido, encantador... mas confesso que de todos os livros de Patricia Cabot que eu já li, esse foi o que demorei mais para ler, e o que me apaixonei menos.

Simplesmente AMEI o final do livro! Entretanto, achei o início um pouco parado, apesar de que isto ocorreu devido ao fato de eu esperar a mesma coisa que ocorre nos outros livros dela - logo no começo já apareciam as paixões avassaladoras - mesmo tendo mantido, em "A Dama da Ilha", as birrinhas entre os protagonistas (característica marcante em todos os livros - e que dá um plus nas estórias, o que tenho que assumir que eu gosto mucho hahahah).

Brenna, a mocinha, é encantadora. Adorei o fato de ela não ser uma dondoca, cheia de frescurinhas hahahah, mas sim ser uma menina que quer ajudar as pessoas e ajudar o pai dela a recuperar o respeito da sociedade, mesmo sem ele saber.

Reilly - é impossível não amá-lo - QUERO UM PRA MIM ( #prontofalei ) - lindo, sexy, cavalheiro, faz parte da nobreza, médico (e quer ser reconhecido por isso) - precisa falar mais coisas sobre ele? Não! hahahahah Acho que dos livros que já li, ele é o mocinho mais fofo, mais bonzinho, mais delicinha, mais mais.

" '...Christine adoraria o telhado rústico de colmo. Há um único problema: no momento, ela está ocupada pela Amazona.'
Brenna baixou o diário e fitou Reilly com olhar faiscante.
- Essa, presumo, sou eu.
Reilly, com as mãos na cintura, olhava pra cima.
....
A última frase terminou com um grito agudo, porque Reilly, cansado de ouvi-la, ergueu o braço e deu um puxão na barra da saia de Brenna, que ficou parada alguns centímetros acima de sua cabeça. Desequilibrando-se, ela caiu do galho onde estava deitada direto para os braços de Reilly.
Com o nariz a poucos centímetros do dele, ela o fitou surpresa.
- Se você já terminou – ele disse com secura - o que acha de uma oportunidade para eu falar agora?” – Págs. 243/244

Ela: uma menina mega curiosa, que desiste do luxo e conforto por um bem maior, além de ser muito corajosa para uma mulher (não podia deixar de dizer isto), principalmente, na época em que se passa o livro.

Ele: um homem que precisa descobrir para que veio ao mundo, qual a sua importância, que, também, abdica do luxo e conforto para por em prática seu aprendizado da medicina.






Gostei do livro! Ele é leve, transmite sentimentos bons, e a leitura é relativamente rápida (se você for sem muitas pretensões, que nem eu - cada livro tem sua própria personalidade, e eu aprendi isto com este livro), os diálogos são gostosos de serem lidos, com certo humor irônico (que adoro, por sinal), ademais o livro traz algumas "piadas" que durante a leitura vai fazendo muito sentido e graça, o que é ótimo.

Tenho que falar que mesmo Skye, a ilha fictícia, cenário do livro, sendo super longe, sem conforto nenhum, e não tendo quase nada para se fazer, exceto pela Taverna, me deu vontade de morar lá. Hahahahahha

Enfim, indico o livro!
Acho que toda leitura que traz coisas boas e sentimentos bons valem muito a pena!!!!

2 comentários:

Laganowski disse...

Bem e o que dizer de uma diva como Patricia Cabot? Melhor dizendo Meg Cabot, nos tempos antigos, já que esse pseudônimo é para os livros de época da autora!! Amo, amo e amo, mais do que tudo! Ótima resenha!

Bibi Santos disse...

Odeio esse livro... aff, não conseguir gosta... foi uma tremenda decepção, sou fã da Meg Cabot, mas esse livro dela afff...

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