quarta-feira, 1 de abril de 2015

Resenha: Jogos do prazer - Madeline Hunter - Editora Arqueiro



Jogos do Prazer
Autora: Madeline Hunter
Editora: Arqueiro
Categoria: Romance de Época
ISBN: 978-85-8041-243-7
239 Páginas
1º Edição – 2014


Sinopse

A bela Roselyn Longworth já aceitou seu destino. Depois que o irmão fraudou o banco em que era sócio e fugiu do país levando o dinheiro dos clientes, suas finanças ficaram arruinadas, assim como suas chances de conseguir um bom casamento.

Por isso foi fácil acreditar nas falsas promessas de amor de um visconde. Mas a desilusão não demorou a chegar: quando Rose não se sujeitou a seus caprichos na cama, o nobre se vingou leiloando-a durante uma festa em sua mansão.

Ela acredita que o destino lhe reserva um fim trágico. Ainda mais ao ser arrematada por Kyle Bradwell, um homem que venceu na vida pelo próprio esforço, mas não é bem-vindo nos círculos mais exclusivos.

Mas a jovem é surpreendida pela atitude dele, que a trata com um respeito e uma gentileza que ela não recebia desde antes do escândalo envolvendo o irmão. Quando Rose finalmente descobre o que está por trás do comportamento de Kyle, é tarde demais: já foi fisgada pelo homem que conhece seus segredos mais íntimos.


Minhas impressões

Diferente dos outros dois primeiros livros, Jogos do Prazer, não retratou a estória de um dos irmãos Rothwell, apesar de eles estarem presentes de forma bastante significativa no decorrer do livro.

Jogos do Prazer nos apresenta oficialmente a Rosalyn, prima de Alexia (queridinha do primeiro livro – As Regras daSedução), já foi citada nos dois primeiros livros (muitas coisas do primeiro livro serão explicadas neste) - confesso que fiquei desejando saber o que aconteceria com ela (assim como queria que tivesse um livro sobre a irmã dela – Irene, e um sobre a prima dos Rothwell - Caroline).

Amei o livro? Sim! E um dos fatores principais é que não é aquele amor imaturo (não que não goste dos livros que trazem isto, pois sou bem eclética ahhahha) - amei a forma como a Madeline (super íntima; BFF - best friends forever) escreve; como desenvolve a estória; como o casal principal amadurece juntos – nada de paixões avassaladoras (como a maioria dos livros - que como já disse, eu também adoro hahahahah).




Rosalyn, até o início do primeiro livro da série, é uma mocinha “comum”, que sonha com um bom marido, amor, e blá blá blá, mas a estória dela e ela mudam devido a vergonha que seu irmão Tim (desculpem a expressão, mas ele é muito descarado, e mal caráter, também) impôs à família e isto a torna muito interessante. Além de todo sofrimento, abdicações, e necessidades que ela passa, ela fica mais vulnerável (normal - qualquer pessoa no lugar dela ficaria), se envolve com um homem errado (quem nunca? Hahahah), se ilude e acaba no sofrimento e humilhação totais (fiquei com bastante dó dela... sério). Maaaaaass... é ai que entra o Herói (sim isso mesmo, herói – e digo mais, o quero pra mim).




(esta imagem retrata demais a Rosalyn – quem já leu a identificará na hora)


Kyle Bradwell – o meu herói – não é ninguém da nobreza, mas tem mais nobreza do que muito nobre (ficou redundante, mas ficou até bonitinho hahahaha), ele é filho de mineiros, entretanto devido à morte prematura dos pais, ele foi criado pelos tios, também mineiros, e construiu sua própria fortuna. E é um homem lindo e de caráter impecável.

Ahhh... e não posso deixar de falar que Rosalyn as vezes me irritava por dois motivos – primeiro, porque ela sempre priorizava o bem-estar dos outros (do irmão dela, principalmente) ao invés do seu próprio; e segundo, por que ela, com frequência, ficava “dizendo” que Kyle a via como uma mulher da vida (pra não usar outro termo hahahah), sendo que ele NUNCA pensou isto dela. Mas ele também me irritava com a mania de achar que ela era superior só por sua família pertencer a nobreza, independente de terem sido marginalizados por causa das atitudes de Tim ou não.

Para mim, a estória tem peculiaridades que a tornam única. O fato de não ser paixão a primeira vista, mas sim a construção de um laço afetivo, resultando na amizade e no carinho, chegando ao amor devido a convivência e aos sentimentos de proteção e companheirismo, a diferencia da maioria das estórias.

O relacionamento, iniciado com o propósito de proteger Rosalyn, AMADURECE (gosto muito dessa palavra), eles passam a se conhecer de verdade (isto é uma das coisas que me fazem gostar muito dos livros que eu já li da Madaline, além, claro, da forma robusta como ela escreve – que exige uma atenção um pouco maior do leitor).


“- A irmã do Sr. Longworth aceitou casar-se comigo. Considero que a conta foi saldada.
Rose teve que sorrir, mesmo se os olhos nublassem. Ele estava se esforçando para ajudar Tim e se saindo muito bem.
O tribunal explodiu em conversas e murmúrios. O promotor deixou que comentassem; depois, sorriu com ironia.
- Deve achar que somos bobos, Sir. Casa-se com uma mulher sem dinheiro e quer que acreditemos que isso zera as contas e quita a dívida do irmão?
Kyle fuzilou o homem com um olhar tão claro, tão sincero, que o tribunal silenciou.
- Quem não acredita é porque não a conhece. Ela está aqui, sentada a duas cadeiras de Lorde Elliot Rothewell. Olhem para ela e me digam se não vale 15 mil libras.
Olharam. Todos. Centenas de olhares masculinos caíram em Elliot, depois passaram para ela. Rose sentiu o rosto corar.
- Tire seu gorro. Agora – cochichou Lady Phaedra.
...
Seu olhar procurou o de Kyle e vice-versa. Olhou só para ele, sem ver os outros. Ele estava fazendo isso por ela, para ajudar o irmão inútil. Não importava o que houvesse, ficaria grata para sempre.
A expressão dele mudou. Ela ficou sem reação. O olhar dele não transmitia qualquer truque para salvar a vida do cunhado. O olhar dele era de um homem que realmente via uma mulher de enorme valor.” – Pág. 212/213





E, tenho que ser honesta, adoro o fato de existirem problemas reais, dívidas, preconceito, abusos, além dos problemas sentimentais e psicológicos. É impossível não se solidarizar com o sofrimento de Rosalyn, ou as dúvidas de Kyle, e se apaixonar pelo entrosamento deles.





(não é a foto mais linda do mundo ahhahaha, mas foi a que eu achei que mais retratava o que Rosalyn e Kyle viveram)



O próximo livro e, para a minha tristeza, último, contará a estória do Lord Easterbrook – ou seja, estou mega curiosa. Nós três primeiros livros ele fez um papel secundário, porém com intervenções preciosas e sempre de forma sensacional – tenho que assumir que eu acho ele um sucesso, e amo a birra dele com a tia Henrietta hahahahahah sendo assim, estou super confiante de vir um livro muito bom por ai.

Enfim... Jogos do Prazer foi realmente uma delicia de leitura!!!!


Confira as resenhas do 1º e 2º livros da Série Os Rothwells:







4 comentários:

Kênia Cândido disse...

Oi Paloma,

Adorei sua resenha, quero muito ler este livro. Mas primeiramente preciso comprar ele e o Lições de Desejo, pois só tenho As regras da sedução que ( por minha vergonha ainda não li. )
Li sua resenha e preciso seriamente levar essa série mais a serio.

Bjos

http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/

Ilusões Noturnas disse...

Kênia, eu adooooro as Regras da Sedução e Jogos do prazer - apaixonada pelos dois. Confesso que Lições do Desejo eu gostei mto, mas achei q está um nivel abaixo dos outros dois.
A leitura dessa série vale muito a pena.
leia msm!!!
Obrigada!
beijos

Ilusões Noturnas disse...

Kênia, eu adooooro as Regras da Sedução e Jogos do prazer - apaixonada pelos dois. Confesso que Lições do Desejo eu gostei mto, mas achei q está um nivel abaixo dos outros dois.
A leitura dessa série vale muito a pena.
leia msm!!!
Obrigada!
beijos

Bibi Santos disse...

Não sei, mas tenho uma birra Madeline, todos os livros dela são meio que iguais, sei lá falta emoção, falta uma pitada de mais nas escritas dela...

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