quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Resenha: A Culpa é das Estrelas - Jhon Green - Editora Intrínseca





A Culpa é das Estrelas 
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Categoria: Não ficção
ISBN: 978-85-8057-226-1
288 Páginas
1º Edição – 2012


Sinopse


Com humor, doçura e melancolia, John Green narra o romance de dois adolescentes que se conheceram em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer.

Hazel é uma paciente terminal cuja vida vem sendo prolongada por uma nova droga.

Augustus foi jogador de basquete até perder uma perna para o osteossarcoma.

Como Hazel, Gus gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - sua principal arma para encarar a doença que abrevia seus dias.




Minhas impressões


O livro dispensa apresentação. Ademais, falar qualquer coisa sobre ele, na minha humilde opinião será redundância e repetição de tudo o que já foi dito, escrito e visto.

Se eu chorei? Muito é pouco, neste caso – acho que vocês já sabem que sou chorona hahahaha

Primeiro, eu fiquei na dúvida se escreveria algo ou não a respeito do livro, mas então resolvi falar brevemente as “minhas impressões” depois que uma amiga, que a mãe faleceu de câncer, me perguntou: por que ler um livro ou assistir um filme que todo mundo tem câncer, é só sofrimento e ainda temos ideia do que vai acontecer? – e eu não soube o que responder.




Então, fiz uma reflexão sobre a minha leitura e sobre o filme (que, por sinal, assisti duas vezes), e valeu a pena. Eu sofri, chorei, mas ri, fiquei feliz, aprendi. E então a resposta que me faltou, apareceu.

Por que ler um livro assim? Para crescer como pessoa; para olhar o outro como pessoa (no sentido mais puro da palavra); para não menosprezar a dor e os medos alheios, nem valorizar demais os meus; para ver que a doença tem várias faces e pode ser encarada de várias formas; para, simplesmente, valorizar mais a vida que eu tenho e as pessoas que me fazem bem.





O livro é bem escrito, envolvente, simples e realista. Amei como Gus, Hazel e Isaac lidam com as doenças que têm com simplicidade, naturalidade, mesmo sofrendo – eles sabem qual o futuro deles, mas vivem o presente.




Ahhhh... O amor!!! Lindo sempre, lindo de qualquer jeito, lindo, principalmente, quando ocorre de forma tão genuína e sincera – quando o “dar” não está intrinsecamente ligado ao “receber”.




Impossível não citar o filme, homônimo do livro, e baseado neste. Tenho que dizer, discordando de algumas pessoas que acharam que ele não fez justiça ao livro, acho que conseguiram abordar 85% do livro no filme – o que é bastante coisa.

Amei as músicas selecionadas para o filme – e, nas minhas buscas no Google, encontrei a trilha sonora no site Vagalume - A Culpa é das Estrelas

Assim como no livro, eu chorei também no filme – esperava chorar muito muito mais, sabe como é, as imagens e o fundo musical colaboram bastante para que lágrimas rolem; mas grande parte do meu choro se deu por antecipação – como o filme foi bastante fiel ao livro, quando passava alguma cena que eu sabia a influência que tinha no futuro, eu já começava a chorar.

Só pra constar, eu li o livro depois que algumas fotos das gravações do filme, e até imagens, foram divulgadas, então eu não conseguia pensar em ninguém mais para interpretar Hazel e Gus, que não fossem Shailene Woodley e Ansel Elgort. Entretanto, tenho que admitir que o ator que fez o escritor Peter Van Houten, que foi o Willem Dafoe, me decepcionou, nem nos meus piores momentos de imaginação, eu pensaria em alguém do estilo dele (nada contra – mas eu imaginei alguém gordinho).






A estória de “A Culpa é das Estrelas” foi inspirada na vida de Esther Earl, uma menina que foi diagnosticada com o mesmo tipo de câncer da Hazel, e era amiga do Jhon Green. Ela sempre manteve a coragem e o bom humor, e viveu o seu presente com um alto astral e uma força que poucas pessoas teriam em situação igual. Esther faleceu em 2010.

Os pais dela fundaram uma organização sem fins lucrativos, This Star Won’t Go Out , com o objetivo de ajudar famílias que têm filhos com câncer. Além disto, eles lançaram um livro, com o mesmo nome da organização, com cartas e diários da filha, e o prefácio foi escrito por John Green. O livro foi traduzido para o português como: A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar - A Vida e as Palavras de Esther Grace Earl.






“A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar conta a história de Esther Grace Earl, diagnosticada com câncer da tireoide aos 12 anos. A obra é uma espécie de diário da jovem, com ilustrações, fotos de seu arquivo pessoal, textos publicados na internet, bate-papos com os inúmeros amigos que fez on-line e reproduções de cartas escritas em datas comemorativas como aniversários. A jovem perdeu a batalha contra a doença, mas deixou um legado de otimismo e celebração ao amor. Atualmente sua mãe, Lori Earl, preside a instituição sem fins lucrativos This Star Won´t Go Out (tswgo.org), que apoia pacientes e famílias que lutam contra o câncer.”




Enfim... O livro foi um aprendizado. E, indico para todo mundo. Toda lição de vida vale a pena ser lida.



3 comentários:

Maraíse de Almeida disse...

Amei mesmo essa resenha! Que não só nos apresenta o livro, como também o filme e a história por trás de ambos. Suas impressões sobre o livro são ótimas e muito parecidas com as minhas. Sinceramente evito livros que me fazem chorar, tenho uma cota desse gênero, por ano, mas não me arrependendo em nada em ter lido ACEDE, na verdade é um livro que indico a todos. Pois seria ótimo se todos passassem mais a valorizar o que tem e as pessoas a sua volta. John Green foi brilhante ao escrever essa história.

Bjão Papys!

Ilusões Noturnas disse...

Mara...que bom que gostou da resenha - você sabe que é meu Guru!!!!
beijos

consumindo sagas disse...

OIIIII

Adorei a resenha e espero conseguir incluir ele em minha próxima lista de compras literárias rs Abraços

lumenseries.blogspot.com.br

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