Um Beijo Inesquecível
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Categoria: Romance de
Época
ISBN: 9788580414851
272 Páginas
1ª Edição – 2016
Sinopse
Toda a alta
sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton.
Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta
temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum
pretendente.
Num recital,
Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady
Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter
uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio
na barriga.
Porém Hyacinth
resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada
por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele
aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela
resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro
dele.
Nessa tarefa,
primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências,
até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles
vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não
há nada de tão simples – e de tão complicado – quanto um beijo.
Gente, quem me conhece sabe que eu amo romances de época, e sou
apaixonada pelos livros da Julia Quinn. Desde já digo que Um Beijo Inesquecível foi uma surpresa MARAVILHOSA. Não que eu não
achasse que seria um bom livro, mas não achei que eu fosse me divertir tanto
lendo ele.
“- Não sei como você
faz isso, Hyacinth... Apesar de ser irritante, sempre consegue ser encantadora.
- É o meu maior dom –
esclareceu Hyacinth de forma recatada.” – P. 17
Gareth e Hyacinth nasceram um para o outro / foram escritos
especialmente um para o outro. Impossível não se deliciar com os encontros dos
dois, as conversas inteligentes, cheias de humor e ironia. E eu não me
aguentava imaginando as cenas, pois as descrições das expressões dos dois
durante os seus “embates” eram impagáveis.
“- Por favor, você
sabe que quer.
- Por que me sinto
como se estivesse de volta à universidade, na companhia do meu amigo mais
degenerado, que tenta me convencer que eu preciso beber mais três copos de gim?
- E por que você iria
querer ser amigo de um degenerado? – indagou ela. Então sorriu com travessa
curiosidade. – Você bebeu?
Gareth pensou se seria
sensato responder...” – P. 254/255
O 7º livro da série Os
Bridgertons rega o leitor com uma áurea de mistério, confiança, amizade, e,
digamos, comédia – é impossível ficar neutro com Lady Danbury por perto, ou com
as ousadias de Hyacinth, ou ainda com as conquistas de Gareth. Lógico que eu
não poderia de comentar em como a família Bridgerton continua sensacional, e se
faz presente de maneiras únicas, principalmente as aparições de Gregory.
“A única noite de
núpcias sobre a qual gostaria de saber menos do que a da vovó St. Clair era a
da vovó Danbury.
Meu bom Deus, isso
seria de mais para ele.
- Por que a expressão
de dor? – perguntou Hyacinth.
Ele se limitou a
balançar a cabeça.
- Há determinas coisas
que uma pessoa não deve saber sobre os avós.” – P. 85
Tenho que confessar que apesar de ter amado muito o livro,
de ter me divertido muito muito com a leitura e os personagens, acho que a
Julia poderia ter terminado de outro jeito. Não é que tenha sido uma decepção,
mas acho que o final não fez jus aos personagens, a história em si, e a como
tudo foi passado para o leitor. Minha esperança é de que ela volte a falar
sobre o mistério em outro livro, ou em algum conto a parte. Mas só para
constar, isto não diminui os méritos do livro, que como já disse, é muito bom!
“- Sua irmã estará em
segurança em minha companhia. Eu lhe dou a minha palavra.
- Ah, não estou
preocupado com isso – falou Gregory com um sorriso afável. – A verdadeira
questão é: você estará em segurança na companhia dela?” – P. 140
Queria muuuito umas 100 páginas a mais ou mais um livro
sobre esses dois, pois acho que eles são dignos de mais aventuras juntos e nós,
leitores, merecemos mais um pouco de Gareth e Hyacinth.
(Essa passagem é corriqueira no livro, e algo que eu nunca
vou esquecer dos dois juntos. É tipo o “Okay?
Okay., de Gus e Hazel, em A culpa é
das estrelas.)
Além do que, já estou sofrendo por saber que só falta mais
um livro para uma das minhas séries preferidas acabar – sei que virão outras,
mas essa é especial, tem personagens para todos os gostos, tem histórias de
amor lindas, de amizade e perseverança, do verdadeiro sentido da família.
Enfim... espero que quem já leu tenha se divertido tanto
quanto eu, ou pelo menos metade, e quem não leu, não perca tempo!!!!
Ahh... e não deixe de comentar o que você achou do livro e
da resenha, aqui embaixo!!!!
Beijos, e até a próxima!!!
Ahhh... Não deixe de conferir as resenhas dos livros anteriores da Série Os Bridgertons:
- O Conde Enfeitiçado
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