segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: Um Beijo Inesquecível - Julia Quinn - Editora Arqueiro


Um Beijo Inesquecível
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Categoria: Romance de Época
ISBN: 9788580414851
272 Páginas
1ª Edição – 2016


Sinopse

Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.

Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.

Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.

Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples – e de tão complicado – quanto um beijo.




Gente, quem me conhece sabe que eu amo romances de época, e sou apaixonada pelos livros da Julia Quinn. Desde já digo que Um Beijo Inesquecível foi uma surpresa MARAVILHOSA. Não que eu não achasse que seria um bom livro, mas não achei que eu fosse me divertir tanto lendo ele.


“- Não sei como você faz isso, Hyacinth... Apesar de ser irritante, sempre consegue ser encantadora.
- É o meu maior dom – esclareceu Hyacinth de forma recatada.” – P. 17


Gareth e Hyacinth nasceram um para o outro / foram escritos especialmente um para o outro. Impossível não se deliciar com os encontros dos dois, as conversas inteligentes, cheias de humor e ironia. E eu não me aguentava imaginando as cenas, pois as descrições das expressões dos dois durante os seus “embates” eram impagáveis.


“- Por favor, você sabe que quer.
- Por que me sinto como se estivesse de volta à universidade, na companhia do meu amigo mais degenerado, que tenta me convencer que eu preciso beber mais três copos de gim?

- E por que você iria querer ser amigo de um degenerado? – indagou ela. Então sorriu com travessa curiosidade. – Você bebeu?
Gareth pensou se seria sensato responder...” – P. 254/255


O 7º livro da série Os Bridgertons rega o leitor com uma áurea de mistério, confiança, amizade, e, digamos, comédia – é impossível ficar neutro com Lady Danbury por perto, ou com as ousadias de Hyacinth, ou ainda com as conquistas de Gareth. Lógico que eu não poderia de comentar em como a família Bridgerton continua sensacional, e se faz presente de maneiras únicas, principalmente as aparições de Gregory.


“A única noite de núpcias sobre a qual gostaria de saber menos do que a da vovó St. Clair era a da vovó Danbury.
Meu bom Deus, isso seria de mais para ele.
- Por que a expressão de dor? – perguntou Hyacinth.
Ele se limitou a balançar a cabeça.
- Há determinas coisas que uma pessoa não deve saber sobre os avós.” – P. 85


Tenho que confessar que apesar de ter amado muito o livro, de ter me divertido muito muito com a leitura e os personagens, acho que a Julia poderia ter terminado de outro jeito. Não é que tenha sido uma decepção, mas acho que o final não fez jus aos personagens, a história em si, e a como tudo foi passado para o leitor. Minha esperança é de que ela volte a falar sobre o mistério em outro livro, ou em algum conto a parte. Mas só para constar, isto não diminui os méritos do livro, que como já disse, é muito bom!


“- Sua irmã estará em segurança em minha companhia. Eu lhe dou a minha palavra.
- Ah, não estou preocupado com isso – falou Gregory com um sorriso afável. – A verdadeira questão é: você estará em segurança na companhia dela?” – P. 140


Queria muuuito umas 100 páginas a mais ou mais um livro sobre esses dois, pois acho que eles são dignos de mais aventuras juntos e nós, leitores, merecemos mais um pouco de Gareth e Hyacinth.



(Essa passagem é corriqueira no livro, e algo que eu nunca vou esquecer dos dois juntos. É tipo o “Okay? Okay., de Gus e Hazel, em A culpa é das estrelas.)


Além do que, já estou sofrendo por saber que só falta mais um livro para uma das minhas séries preferidas acabar – sei que virão outras, mas essa é especial, tem personagens para todos os gostos, tem histórias de amor lindas, de amizade e perseverança, do verdadeiro sentido da família.

Enfim... espero que quem já leu tenha se divertido tanto quanto eu, ou pelo menos metade, e quem não leu, não perca tempo!!!!

Ahh... e não deixe de comentar o que você achou do livro e da resenha, aqui embaixo!!!!



Beijos, e até a próxima!!!


Ahhh... Não deixe de conferir as resenhas dos livros anteriores da Série Os Bridgertons:








- O Conde Enfeitiçado

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