segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Resenha: Primeiro e Único - Emily Giffin - Editora Novo Conceito



Primeiro e Único
Autora: Emily Giffin
Editora: Novo Conceito
Categoria: Romance
ISBN: 978-85-8163-597-2
448 Páginas
1° Edição - 2015


Sinopse

Shea tem 33 anos e passou toda a sua vida em uma cidadezinha universitária que vive em função do futebol americano. Criada junto com sua melhor amigas, Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve coragem de deixar sua terra natal. Acabou cursando a universidade, onde conseguiu um emprego no departamento atlético e passa todos os dias junto do treinador e já está no mesmo cargo há mais de dez anos.

Quando finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos.

A aclamada autora de Questões do Coração e Presentes da Vida criou uma história extraordinária sobre amor e lealdade e sobre uma heroína não convencional que luta para conciliá-los.




Esse é o mais recente romance da autora Emily Giffin. Sou fã da autora e foi uma enorme surpresa me decepcionar com a leitura de “Primeiro e Único”. E porque não fazer uma brincadeira e um trocadilho e dizer que eu gostaria que este fosse o “Primeiro e Único” romance de Emily Giffin a me cansar durante a leitura e me decepcionar dessa forma. É tão ruim quando uma autora que escreve tão bem, que emociona com suas histórias e da qual você é fã ardorosa não consegue te pegar de jeito não é mesmo? É assim que me sinto ao escrever esta resenha. Um livro bem diferente para os padrões de Emily Giffin. 

A narrativa em primeira pessoa pelo ponto de vista da personagem Shea não me envolveu e nem cativou. Shea nasceu em uma cidade que vive em função do futebol americano, esporte do qual eu não sou muito fã. O excesso de termos técnicos do esporte e algumas explicações entre parênteses, que em minha opinião eram desnecessárias, me incomodaram e atrapalharam o meu envolvimento emocional com a história.

Shea decide em um momento de sua vida mudar de ares e de emprego. Abandona o seu emprego no departamento atlético na universidade local ao lado de Carr, pai de sua melhor amiga Lucy, e parte de sua cidade natal em busca de seus novos desejos e aspirações.

Não faz muito sentido os motivos de Shea para sair da cidade, a forma como ela foi incentivada pelos mais próximos, em um momento de luto, a fazer isso é incompreensível. Acho que Shea precisava ficar exatamente onde estava, naquele momento, entender melhor seus sentimentos e os sentimentos e comportamentos das pessoas a sua volta e somente depois tomar uma decisão que envolva tanta coisa como essa que ela tomou. E o pior de tudo foi ver Shea se jogando nessa nova vida e em um romance completamente inapropriado para ela. Sim, a única coisa da qual Emily não abriu mão foi da polêmica. E pela primeira vez a autora se aventura a escrever uma cena de sexo e confesso que, nesse aspecto, a autora inovou e foi muito bem.




O final e as escolhas de Shea deixaram muito a desejar. Uma mulher que se deixa manipular tão facilmente não me agrada nem um pouco. Não posso falar muito mais sobre o livro sem dar spoilers. Dizer mais do que a sinopse diz acrescentadas de minhas impressões pessoais é comprometer a leitura, a percepção e a satisfação do leitor. 

Por isso recomendo a leitura a todos os fãs de Emily Giffin, para que possam tirar suas próprias conclusões, sejam elas positivas ou negativas. E que esperem por um livro bem diferente do que estão acostumados quando leem essa autora.

E a editora Novo Conceito deixou passar vários erros durante a revisão, o que não é nem um pouco comum nos livros da editora. Os erros incomodam menos que os termos técnicos, mas ainda assim são perceptíveis e atrapalham a leitura de um leitor exigente e detalhista.

2 comentários:

Bibi Santos disse...

Não gosto da Emily, Confesso que seus livros me cansam!

Ilusões Noturnas disse...

Hahahhaa confesso que to c Bibi... dos livros dela que eu li, não teve nenhum que eu amasse.

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